Temos os seguintes objetivos:
Anunciar a ISRAEL e seu povo o Messias Yeshua, fazendo-o conhecido e restaurando sua identidade como parte do povo judeu e cumprimento das profecias sobre o Messias.
Contribuir para difundir entre os cristãos a visão de sua reconexão com o povo judeu e com a nação de Israel, bem como a restauração das raízes bíblicas e judaicas da sua fé e seu papel em relação à redenção de Israel e do mundo;
Promover o ensino das Escrituras – Tanách e Brit Chadashá, comumente chamados Antigo e Novo Testamentos – no contexto judaico;
Divulgar entre os povos o amor e a necessidade de oração a favor do povo judeu e sua terra;
Abolir todo e qualquer tipo de antissemitismo, antijudaísmo e antissionismo;
Tornar visíveis os erros históricos do cristianismo em relação a Israel e seu povo, não compactuando com os mesmos;
Acompanhar e divulgar as profecias bíblicas relacionadas a Israel e seu povo;
Incentivar os descendentes de judeus a restaurarem suas raízes bíblicas e judaicas, crendo no Messias Yeshua e na sua iminente volta;
Conscientizar os judeus de que são o povo escolhido por D’us, tendo um chamado que é irrevogável;
Somos monoteístas e cremos em um só D’us ‒ um e único (Dt 6:4; Mc 12:29) ‒ criador de todas as coisas (Gn 1:1).
Cremos no messias Yeshua e em sua divindade com base em sua identidade apregoada pelos profetas de Israel (Dt 18:15-16; Is 9:6-7; 11:1-5; Jr 23:5-6). Ao mesmo tempo em que tais passagens exprimem sua plena divindade, lemos e aprendemos também sobre sua submissão e obediência ao Eterno (Ex 23:20-23; Sl 2:7; Sl 110:1-7; Is 53:1-12; Is 63:1-15; Jo 5:30; Jo 6:38; Jo 14:28; I Co 15:24). Tais passagens estão confirmadas também nos Escritos da Brit Chadashá, a saber, a plena divindade (Cl 2:9) de Yeshua haMashiach (Jesus, o Cristo), o Messias do D’us único, Seu Filho primogênito (Rm 8:29) e unigênito (Jo 3:16; Hb 11:17), o único representante e mediador do PAI perante a humanidade (Rm 5:15), mas ao mesmo tempo submisso e obediente ao Pai.
Cremos no Espírito do D’us criador e na manifestação e diversidade de dons e ministérios (Ex 31:3; At 2; 1Co 12).
Cremos na veracidade, na inspiração divina, na validade atual e na autoridade exclusiva e inquestionável das Escrituras Sagradas (2Tm 3:16), entendidas como o conjunto de todos os livros dos chamados Antigo e Novo Testamentos – Tanach e Brit Chadashá. Fora estes, não há outro livro sagrado, canônico ou dotado de autoridade inquestionável.
Cremos que a redenção e salvação eterna somente podem ser alcançadas mediante a graça do Eterno através do sacrifício de Yeshua (At 4:12), independente de o indivíduo ser judeu ou não judeu. Uma vez alcançados pela Graça do Eterno, somos ordenados a andar em obediência e em boas obras. Não se é salvo pela obediência, mas obediência é esperada dos que foram salvos.
Somos membros do Corpo do Mashiach (1Co 12:12-27) ‒ a Congregação ou Comunidade do Eterno (eclésia – igreja) ‒ e, dessa forma, interagimos com os demais membros desse Corpo a favor do Corpo, procurando a unidade e a comunhão entre os seguidores de Yeshua, sejam judeus ou não.
Conforme as Escrituras, judeus e não judeus constituem a família de D’us em Cristo (Ef 2:19): os gentios crentes em Cristo são enxertados na “oliveira” ‒ Israel ‒ e os judeus crentes em Cristo são reenxertados em sua própria raiz (Rm 11). Assim, judeus e não judeus participam da “seiva” ‒ bênçãos e promessas ‒ da mesma “oliveira”.
No caso do Brasil e de outros países que receberam grande contingente imigratório de judeus do período da Inquisição (1492 a 1821), quer na condição de “Convertidos Forçados ao Catolicismo” (conhecidos como Anussim ou Marranos ou Cristãos-Novos), quer como Cripto-judeus faz-se necessário dar a esses que desejam restaurar as raízes judaicas de seus ancestrais uma condição especial de retorno. Hoje, Israel e várias entidades internacionais já trabalham a favor da inclusão desses descendentes à Casa de Israel. Além de ser profético, nós do movimento Judaico-Messiânico lutamos que para não seja imposto a eles nenhum tipo de conversão ao judaísmo tradicional e que seu direito de crença em Yeshua como o Messias seja respeitado. Eles são judeus e tem direito ao retorno à sua terra.
A Igreja Cristã não substituiu o povo de Israel, como declara a falsa Teologia da Substituição, reforçada pelos concílios romanos. Israel, enquanto nação, possui sim um chamado ou vocação irrevogável (Ex 19:6; Jr 31:31,35-36; Rm 11:29).
Conforme as Escrituras, o judeu crente em Yeshua deve preservar sua identidade judaica (At 21:20;28:17, por exemplo).
Conforme as Escrituras, o gentio crente em Cristo, permanece gentio e está livre de qualquer imposição de tradições ou leis bíblicas específicas ao povo judeu, devendo também preservar sua identidade, sem se converter ao judaísmo e sem tornar-se judeu (At 15).
O movimento judaico-messiânico autêntico aproxima a Igreja ao povo de Israel, ensinando-a a amá-lo e a interceder por sua salvação, um dos pré-requisitos para a volta de Yeshua e Seu Reino messiânico.